DOIS DEDOS CONTIGO
de tempos em tempos
perdes tua identidade
pequena
e ganhas outra bem maior
és ninguém
és todo mundo
dois pontos de vista
que lhe são pertinentes
na tênue linha em que são
diferentes
avança o louco equilibrista
nada do que existe
é eterno
o perfume suave voa pelo ar
tal qual seus dias
e tua trilha comprida
sede, pois
paciente
quando estiveres na multidão
não demora muito
virá a solidão
e poderás ter de prosa
dois dedos contigo
5 jul 2007
2 Comments:
Nossa, que lindo!
A-d-o-r-e-i!
^^
Dayanne
Faz um tempão que não leio nada que você tenha escrito de novo. Cadê o poeta? Ta dormindo? Hein? Ta dormindo? Vou perguntar pela última vez, ta dormindo?
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